Durante 18 anos, o quarteto atrapalhado Didi, Dedé, Mussum e Zacarias animou as noites de domingo. ~ Eterno Renato Oficial - Os Trapalhões

Durante 18 anos, o quarteto atrapalhado Didi, Dedé, Mussum e Zacarias animou as noites de domingo.

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ABERTURA

Redação: Augusto César Vannuci, Carlos Alberto da Nóbrega, Adriano Stuart e Mário Wilson
Direção: Augusto César Vannucci, Adriano Studart, Osvaldo Loureiro, Gracindo Junior, Paulo Araújo, Walter Lacet, Wilton Franco, José Lavigne, Fernando Gueiros, Maurício Sherman, Paulo Aragão Neto
Período de exibição:13/03/1977-27/08/1995
Horário: aos domingos, 19h

A abertura original de Os Trapalhões foi concebida por Hans Donner em 1977. Era um desenho animado que mostrava Didi, Dedé, Mussum e Zacarias numa sequência de situações absurdas. Entre outras aventuras, os quatro escapavam de ser atropelados por uma locomotiva, fugiam da perseguição de um tubarão, atravessavam o sertão vestidos como cangaceiros, subiam a bordo de um navio pirata no qual Didi aparecia como capitão, usando uma perna de pau, e ainda espiavam pela janela uma mulher de biquíni mas, quando se aproximavam, viam que era, na verdade, uma vaca. Tudo isso ao som do tema instrumental que acompanharia o grupo ao longo dos anos, composto pelo diretor musical do programa José Menezes França.

O programa ganhou nova abertura de Hans Donner em 1987. Dessa vez, os quatro comediantes gravaram todas as cenas em película, como se estivessem contracenando com outros atores. Depois, suas imagens foram coloridas por computador e foram inseridos desenhos animados. Como na primeira abertura, os Trapalhões eram mostrados em diversas situações cômicas, mas, dessa vez, os traços realistas ressaltavam o absurdo das gags: Dedé era um frentista de posto de gasolina que, distraído com a passagem de uma mulher de biquíni, quase afogava um cliente com combustível; Mussum era um pescador que usava um chapéu de palha e secava um rio quando acidentalmente arrancava a tampa de um ralo imaginário gigante; Zacarias era um caçador embrenhado na mata que levava um ovo na cara quando tentava atirar num passarinho; e Didi, um presidiário que fazia embaixadas com a bola de ferro presa ao seu tornozelo, dava um belo chute de bicicleta e era catapultado para fora dos muros da prisão. Renato Aragão lembra que teve que repetir a cena da bicicleta diversas vezes, sem dublê, até que o diretor se desse por satisfeito com o resultado.
Em março de 1990, com a morte de Zacarias, pela primeira vez, desde a estreia, os humoristas passaram a não aparecer na vinheta de abertura. Dessa vez, uma animação mostrava as letras da logomarca do programa executando um balé no vídeo até que, por fim, se uniam para formar as palavras “Os Trapalhões”.
Fonte:http://memoriaglobo.globo.com/
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